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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Laranjal
Postado em 22/02/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Laranjal, nos dias 24 e 25 de fevereiro.
Andréia Xavier da Costa da Rosa (CREF 022738-G/RS): aulas de alongamento
Andreza Soulué Gracioli (CREF 007385-G/RS): aulas de ritmos
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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Xangri-lá
Postado em 14/02/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Xangri-lá, nos dias 17 e 18 de fevereiro.
Amanda Marques Reolon (CREF 026920-G/RS): aulas de alongamento e oficina de beach tennis
Sandriele da Silva Soares (CREF 033540-G/RS): aulas de ritmos
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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Cidreira
Postado em 31/01/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Cidreira, nos dias 3 e 4 de fevereiro.
Amanda Marques Reolon (CREF 026920-G/RS): aulas de alongamento e oficina de beach tennis
Stefani Lovison Schuster (CREF 033775-G/RS): aulas de ritmos
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CREF2/RS abre processo seletivo para estagiários de Administração
Postado em 31/01/2024
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS abriu um novo processo seletivo para contratação de estagiários, desta vez destinado aos alunos matriculados no curso superior de Administração. A seleção será conduzida em duas etapas, ambas de caráter classificatório, com análise de currículos e entrevistas individuais.
O programa destina-se à complementação educacional e ao desenvolvimento profissional do estagiário, não criando vínculo empregatício. A carga horária é de 25 horas semanais e o valor mensal da bolsa-estágio é de R$ 1.200,00. Além da bolsa, o Conselho disponibiliza auxílio-transporte, vale-refeição e vale-alimentação. Haverá cota de Pessoa Negra, na forma do Decreto 9.427/2018.
As inscrições são gratuitas e ficarão abertas até o dia 29 de fevereiro. O edital está disponível neste link.
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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Arroio do Sal
Postado em 17/01/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as primeiras aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Arroio do Sal, nos dias 27 e 28 janeiro.
Amanda Marques Reolon (CREF 026920-G/RS): aulas de alongamento e oficina de beach tennis
Cleide Moraes (CREF 003138-G/RS): aulas de ritmos
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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Arroio Teixeira
Postado em 09/01/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as primeiras aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Arroio Teixeira, nos dias 13 e 14 de janeiro.
Mateus Schneider (CREF 031252-G/RS): aulas de alongamento e oficina de beach tennis
Sandriele da Silva (CREF 033540-G/RS): aulas de ritmos
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CREF2/RS divulga instrutores selecionados para Operação Verão Total – Capão da Canoa
Postado em 04/01/2024
Fonte: CREF2/RS
Atendendo aos dispositivos do Edital de Chamamento Público Nº 03/2023, o CREF2/RS divulga aqui os profissionais de Educação Física registrados selecionados para ministrarem as primeiras aulas do projeto Operação Verão Total. A escolha abaixo, realizada após uma análise de currículo, é referente à etapa de Capão da Canoa, nos dias 6 e 7 de janeiro.
Amanda Marques Reolon (CREF 026920-G/RS): aulas de alongamento e oficina de beach tennis
Stefani Lovison Schuster (CREF 033775-G/RS): aulas de ritmos
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CongregaCREF 2023 ocorre em novo formato na PUCRS
Postado em 04/12/2023
Fonte: CREF2/RS
A nona edição do CongregaCREF – Seminário Sul Brasileiro de Educação Física ocorreu em Porto Alegre, no dia 18 de novembro. Com mais de 120 inscritos, o evento marcou o encerramento das comemorações do Dia do Profissional de Educação Física, celebrado em 1º de setembro.
Neste ano, o evento contou com o curso “Clínica Prática de Personal Trainer”, ministrado por Marcelo Carvalho (CREF 002260-G/RS). O objetivo do CongregaCREF é promover o aperfeiçoamento dos profissionais registrados e dos alunos do curso de Educação Física.
A abertura da atividade teve a presença do presidente Alessandro Gamboa (CREF 001534-G/RS) e da 1ª vice-presidente Carla Pretto (CREF 006564-G/RS). “Depois de levar o evento para o interior do Estado no ano passado, retornamos a Porto Alegre com um novo formato. Apostamos hoje em um curso único, com muito mais profundidade e que com a real possibilidade de fazer a diferença na carreira de cada um dos presentes”, frisou a Presidência.
Na sula fala, Gamboa também destacou o currículo extenso de Carvalho e agradeceu o apoio e a parceria da PUCRS, em especial ao coordenador do curso de Educação Física Fábio Suñé.
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CREF2/RS abre processo seletivo para estagiários de Educação Física e Publicidade
Postado em 16/08/2023
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS abriu um novo processo seletivo para contratação de estagiários, desta vez destinado aos alunos matriculados nos cursos superiores de Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) e de Publicidade e Propaganda. A seleção será conduzida em duas etapas, ambas de caráter classificatório, com análise de currículos entrevistas individuais.
O programa destina-se à complementação educacional e ao desenvolvimento profissional do estagiário, não criando vínculo empregatício. A carga horária é de 25 horas semanais e a bolsa-estágio no valor mensal de R$ 1.200,00, além de auxílio-transporte, vale-refeição e vale-alimentação. Haverá cota de Pessoa Negra, na forma do Decreto 9.427/2018.
As inscrições são gratuitas e ficarão abertas até o dia 14 de setembro. O edital está disponível neste link.
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CREF2/RS abre processo seletivo para estagiários de Administração, Tecnologia da Informação, Computação, Jornalismo, Publicidade e Direito
Postado em 26/06/2023
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS está abrindo processo seletivo para contratação de estagiários, destinado aos alunos matriculados nos cursos superiores de Administração, Tecnologia da Informação, Ciência da Computação ou Engenharia da Computação, Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Direito. O processo será conduzido em duas etapas, ambas de caráter classificatório, com análise de currículos entrevistas individuais.
O programa de estágio destina-se à complementação educacional e ao desenvolvimento profissional do estagiário, não criando vínculo empregatício. A carga horária é de 25 horas semanais e a bolsa estágio no valor mensal de R$ 1.200,00, além de auxílio-transporte, vale-refeição e vale-alimentação. Haverá cota de Pessoa Negra, na forma do Decreto 9.427/2018.
As inscrições são gratuitas e ficarão abertas de hoje até 26 de julho. O edital está disponível neste link.
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CREF2/RS abre processo seletivo para estagiários de Administração, Tecnologia da Informação, Ciência da Computação ou Engenharia da Computação
Postado em 29/05/2023
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS está abrindo processo seletivo para contratação de estagiários, destinado aos alunos matriculados nos cursos superiores de Administração, Tecnologia da Informação, Ciência da Computação ou Engenharia da Computação.. O processo será conduzido em duas etapas, ambas de caráter classificatório, com análise de currículos entrevistas individuais.
O programa de estágio destina-se à complementação educacional e ao desenvolvimento profissional do estagiário, não criando vínculo empregatício. A carga horária é de 25 horas semanais e a bolsa estágio no valor mensal de R$ 1.200,00, além de auxílio-transporte, vale-refeição e vale-alimentação. Haverá cota de Pessoa Negra, na forma do Decreto 9.427/2018.
As inscrições são gratuitas e ficarão abertas de hoje até 13 de junho. O edital está disponível neste link.
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CREF2/RS abre processo seletivo para estagiários
Postado em 05/04/2023
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS está abrindo processo seletivo para contratação de estagiários, destinado aos alunos matriculados nos cursos superiores de Direito, Administração e Contabilidade. O processo será conduzido em duas etapas, ambas de caráter classificatório. Serão analisados currículos e será feita entrevista.
O programa de estágio destina-se à complementação educacional e ao desenvolvimento profissional do estagiário, não criando vínculo empregatício. A carga horária será de 25 horas, e a bolsa estágio no valor mensal de R$ 1.050,00, além de auxílio-transporte e vale-refeição. Haverá cota de Pessoa Negra, na forma do Decreto 9.427/2018.
As inscrições são gratuitas e ficarão abertas no período compreendido entre 03/04/2023 e 15/04/2023. O edital está disponível neste link.
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CREF2/RS revela vencedores do Troféu Educação Física Essencial
Postado em 06/09/2022
Fonte: CREF2/RS
Comemorando o Dia do Profissional de Educação Física, o CREF2/RS promoveu, no dia 1º de setembro, a entrega do Troféu Educação Física Essencial. A cerimônia, que ocorreu na Assembleia Legislativa, homenageou os profissionais e as empresas que mais se destacaram nos últimos três anos e condecorou 127 academias que completaram dez anos de registro neste mesmo período.
A abertura da solenidade foi realizada pela 1ª vice-presidente do CREF2/RS Carla Pretto (CREF 006564-G/RS). No seu discurso, ela destacou que a pandemia reforçou a importância da adoção de hábitos saudáveis e o papel da Educação Física na prevenção e no combate de diversas doenças. Já o presidente Alessandro Gamboa (CREF 001534-G/RS) ressaltou na sua fala a articulação política realizada pelo Conselho para que o Projeto de Lei 144 de 2020, de autoria da deputada Fran Somensi, fosse aprovado. “Após a vitória de forma unânime do PL 144/2020, o Governo Estadual sancionou a Lei 15.603/2021. Ela pode ser considerada a principal conquista dos profissionais de Educação Física durante a pandemia”, considerou.
O grupo Acapoeira, idealizado pelo Mestre Gororoba e em atividade há mais de 40 anos, também se apresentou durante o evento. Confira os ganhadores:
Categoria Bacharelado: Isabel Rossato (CREF 003235-G/RS)
Graduada em Educação Física pela UFRGS e pós-graduada em Psicomotricidade e em Transtornos do Desenvolvimento na Infância e na Adolescência. Atua no Serviço de Educação Física e Terapia Ocupacional do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, na Unidade de Oncologia Pediátrica.
Categoria Licenciatura: Ivan Bagnara (CREF 005610-G/RS)
Pós-doutor em Educação nas Ciências e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Erechim. Membro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Tem experiência em temas ligados à formação de professores. É um dos autores do livro “Educação Física Escolar: Política, Currículo e Didática” Atua como professor de Educação Física na Educação Básica há mais de 20 anos.
Categoria Online: Diego Rouxinol Villar (CREF 024657-G/RS)
Graduado em Educação Física e pós-graduado em Cinesiologia. É personal trainer e palestrante sobre preparação física para alta performance. É idealizador da plataforma Transformance, que promove cursos presenciais e online de capacitação em treinamento físico.
Categoria Projeto Social: Jéssica Finger (CREF 030165-G/RS)
Graduada em Educação Física Licenciatura pela Ulbra Guaíba e em Educação Física Bacharelado pela Uniasselvi. É pós-graduada em Gerontologia e trabalhou no SESC por 9 anos junto aos grupos de maturidade ativa da capital, atuando com grupos da zona sul e região central. É idealizadora dos projetos CaminhaAtiva e Atividades 50+, que atendem pessoas idosas na Região Metropolitana de Porto Alegre com grupos de caminhadas e aulas de dança.
Categoria Pessoa Jurídica - Inovação e Empreendedorismo: Academia Infantil Motiva Kids (CREF 005858-PJ/RS)
Academia dedicada ao público infantil, com o intuito de reduzir e amenizar os hábitos não saudáveis adquiridos durante a pandemia, tais como: obesidade e sedentarismo infantil. Além de ser uma atividade lúdica, proporciona melhora na flexibilidade, condicionamento físico, agilidade, resistência e consciência corporal.
Categoria Pessoa Jurídica: Corpus Academia (CREF 001100-PJ/RS)
>Academia em atividade desde 2008. Atua com metodologia exclusiva com diagnóstico computadorizado e treinamento personalizado. Foco em cuidar das pessoas transformando sedentários em ativos.
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CREF2/RS participa de reunião com SEDUC-RS para reverter Portaria que reduz aulas de Educação Física Escolar
Postado em 29/03/2022
Fonte: CREF2/RS
Na tarde de ontem, dia 28 de março, o CREF2/RS e os demais representantes do grupo Movimento da Educação Física do RS estiveram reunidos com a deputada estadual Juliana Brizola, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Educação Física Escolar; e com Raquel Teixeira, secretária de Educação do Rio Grande do Sul (SEDUC-RS). O encontro teve o intuito de dar continuidade às discussões sobre a nova base curricular do Ensino Médio.
Durante a reunião, foi entregue uma proposta para a revisão da Portaria 350/2021 da SEDUC-RS, que inclui a obrigatoriedade da disciplina da Educação Física em todos os anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com carga horária mínima de 3h/semanais. O encontro, de acordo com os presentes, foi muito positivo e terminou com a promessa de que a Secretaria expedirá uma nova Portaria, ainda em 2022, retomando os períodos da Educação Física no currículo de 2023.
O grupo Movimento da Educação Física do RS, que reúne diversas entidades representativas da área, conta com a presença da 1ª tesoureira do CREF2/RS e presidente da APEF-RS Luciane Citadin (CREF 000100-G/RS), do conselheiro Kim Samuel (CREF 007425-G/RS), integrante da Comissão de Educação Física Escolar do CREF2/RS; e de Everton Deiques (CREF 008538-G/RS), da FIEP-RS.
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X Fórum dos Coordenadores discute Resolução CNE/CES nº 6/2018
Postado em 25/10/2021
Fonte: CREF2/RS
O X Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul, organizado pela Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS, foi realizado na última sexta-feira, dia 22 de outubro. O evento, totalmente virtual, contou com a palestra “As novas diretrizes da Educação Física: avançando nas respostas para a implementação da Resolução CNE/CES nº 6/2018”, proferida pela professora e pesquisadora Iguatemy Martins (CREF 000001-G/PB), ex-conselheira do CONFEF e docente da Universidade Católica de Brasília.
O Fórum dos Coordenadores, realizado desde 2010 pelo CREF2/RS em diversas instituições da capital e do interior do Estado, já trouxe para a discussão temas como a evasão escolar, as especialidades profissionais, o uso da tecnologia e o mercado de trabalho. O evento é considerado o principal canal de diálogo entre os coordenadores sobre o futuro da profissão e sobre a formação profissional.
Na abertura do evento, o presidente da Comissão Eduardo Merino (CREF 004493-G/RS) afirmou que existe preocupação entre os coordenadores de curso de que a diminuição da carga horária proposta na Resolução CNE/CES nº 6/2018 provoque a retração na oferta de empregos entre os professores, além da perda de conexão entre os cursos de licenciatura e bacharelado.
Iguatemy iniciou sua fala saudando a preocupação dos coordenadores para que se dê a transição de uma resolução para outra da melhor forma possível, trazendo uma melhoria na formação dos futuros profissionais. “Na minha concepção, existe uma melhora de conteúdo na nova resolução. Um ponto fundamental é a integração entre a licenciatura e o bacharelado e, ao mesmo tempo, a proposta de se trabalhar especificidades dessas duas formações".
"Mas ser uma profissão da saúde também traz algumas implicações. Uma delas é que seremos avaliados pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) para obter autorização de funcionamento". explica. Portanto, afirma a pesquisadora, é necessária a contemplação nos currículos daquilo que ficou definido nas resoluções do CNS. "Uma das diretrizes do Conselho é a incorporação dos fundamentos do SUS dentro da nossa formação".
Outros pontos elencados pela professora foram a integração entre os cursos de bacharelado e licenciatura e a especificidade da Educação Física escolar nos anos iniciais da educação. "Isso dá o rosto de cada uma das nossas intervenções" afirma. Segundo a professora, a resolução também traz algumas inovações, como o processo ensino-aprendizagem, valorizando as vivências e cenários de práticas diversificados.
Iguatemy explica que a Resolução CNE/CES nº 6/2018 definiu 3200 horas para a formação, o que não difere em nada da outra resolução. “O que muda fundamentalmente é a entrada única, com os dois anos de etapa comum e posteriormente a abertura para duas formações distintas, que podem ser complementares. A noção de que a licenciatura tem importante papel no magistério ficou explícito nesta resolução". Também ficaram definidos 640 horas para estágio e 320 horas para estudos integradores. “O parecer que dá suporte à resolução, ao falar do bacharelado, afirma que o curso forma profissionais na área da saúde habilitados a assegurar a integralidade do atendimento prestados aos indivíduos famílias e comunidades. Isso é um princípio basicamente dos SUS", explica.
Porém, ressalta Iguatemy, a nova resolução nasce em um cenário desfavorável. Ela explica que 75% das instituições privadas têm seus cursos de licenciatura em EAD, sendo que existe um universo de 30% de cursos de licenciatura e 70% de bacharelado. "Todos os cursos da licenciatura estão diminuindo carga horária, além de enfrentarmos uma realidade de falta de recursos e violência nas escolas públicas, além de uma lógica de mercado nas instituições privadas. Portanto, para revertermos este quadro temos que lutar coletivamente. Os problemas de um país continental como o Brasil não serão resolvidos a partir de uma resolução. A implementação da Resolução nº 6/2018 é um desafio, como qualquer documento finalizado há pouco tempo. É imprescindível darmos este salto de qualidade".
O X Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul contou com a participação de cerca de 40 coordenadores dos mais variados cursos de Educação Física do Estado, que realizaram uma profícua discussão com a palestrante, trazendo o aporte das singularidades de suas realidades educacionais.
Você pode acessar o documento, publicado no Diário Oficial da União, aqui.
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X Fórum dos Coordenadores discute Resolução CNE/CES nº 6/2018
Postado em 25/10/2021
Fonte: CREF2/RS
O X Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul, organizado pela Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS, foi realizado na última sexta-feira, dia 22 de outubro. O evento, totalmente virtual, contou com a palestra “As novas diretrizes da Educação Física: avançando nas respostas para a implementação da Resolução CNE/CES nº 6/2018”, proferida pela professora e pesquisadora Iguatemy Martins (CREF 000001-G/PB), ex-conselheira do CONFEF e docente da Universidade Católica de Brasília.
O Fórum dos Coordenadores, realizado desde 2010 pelo CREF2/RS em diversas instituições da capital e do interior do Estado, já trouxe para a discussão temas como a evasão escolar, as especialidades profissionais, o uso da tecnologia e o mercado de trabalho. O evento é considerado o principal canal de diálogo entre os coordenadores sobre o futuro da profissão e sobre a formação profissional.
Na abertura do evento, o presidente da Comissão Eduardo Merino (CREF 004493-G/RS) afirmou que existe preocupação entre os coordenadores de curso de que a diminuição da carga horária proposta na Resolução CNE/CES nº 6/2018 provoque a retração na oferta de empregos entre os professores, além da perda de conexão entre os cursos de licenciatura e bacharelado.
Iguatemy iniciou sua fala saudando a preocupação dos coordenadores para que se dê a transição de uma resolução para outra da melhor forma possível, trazendo uma melhoria na formação dos futuros profissionais. “Na minha concepção, existe uma melhora de conteúdo na nova resolução. Um ponto fundamental é a integração entre a licenciatura e o bacharelado e, ao mesmo tempo, a proposta de se trabalhar especificidades dessas duas formações".
"Mas ser uma profissão da saúde também traz algumas implicações. Uma delas é que seremos avaliados pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) para obter autorização de funcionamento". avalia. Portanto, afirma a pesquisadora, é necessária a contemplação nos currículos daquilo que ficou definido nas resoluções do CNS. "Uma das diretrizes do Conselho é a incorporação dos fundamentos do SUS dentro da nossa formação".
Outros pontos elencados pela professora foram a integração entre os cursos de bacharelado e licenciatura e a especificidade da Educação Física escolar nos anos iniciais da educação. "Isso dá o rosto de cada uma das nossas intervenções" afirma. Segundo a professora, a resolução também traz algumas inovações, como o processo ensino-aprendizagem, valorizando as vivências e cenários de práticas diversificados.
Iguatemy explica que a Resolução CNE/CES nº 6/2018 definiu 3200 horas para a formação, o que não difere em nada da outra resolução. “O que muda fundamentalmente é a entrada única, com os dois anos de etapa comum e posteriormente a abertura para duas formações distintas, que podem ser complementares. A noção de que a licenciatura tem importante papel no magistério ficou explícito nesta resolução". Também ficaram definidos 640 horas para estágio e 320 horas para estudos integradores. “O parecer que dá suporte à resolução, ao falar do bacharelado, afirma que o curso forma profissionais na área da saúde habilitados a assegurar a integralidade do atendimento prestados aos indivíduos famílias e comunidades. Isso é um princípio basicamente dos SUS", explica.
Porém, ressalta Iguatemy, a nova resolução nasce em um cenário desfavorável. Ela explica que 75% das instituições privadas têm seus cursos de licenciatura em EAD, sendo que existe um universo de 30% de cursos de licenciatura e 70% de bacharelado. "Todos os cursos da licenciatura estão diminuindo carga horária, além de enfrentarmos uma realidade de falta de recursos e violência nas escolas públicas, além de uma lógica de mercado nas instituições privadas. Portanto, para revertermos este quadro temos que lutar coletivamente. Os problemas de país continental como o Brasil não serão resolvidos a partir de uma resolução. A implementação da Resolução nº 6/2018 é um desafio, como qualquer documento finalizado há pouco tempo. É imprescindível darmos este salto de qualidade.
O X Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul contou com a participação de cerca de 40 coordenadores dos mais variados cursos de Educação Física do Estado, que realizaram uma profíqua discussão com a palestrante, trazendo o aporte das singularidades de suas realidades educacionais.
Você pode acessar o documento, publicado no Diário Oficial da União, aqui.
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CREF2/RS realiza IX Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física
Postado em 21/06/2021
Fonte: CREF2/RS
Na última sexta-feira, dia 18 de junho, a Comissão de Educação Física e Ensino Superior do CREF2/RS realizou, via online, seu IX Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul, que teve como tema Novas diretrizes da Educação Física - experiências na implementação. Nesta edição, o evento contou com três palestras nas quais foram apresentados resultados, achados e adequações, considerando os pontos negativos e positivos das Novas diretrizes da Educação Física.
O primeiro palestrante, Luís Eurico Kerber, coordenador da FEEVALE, explicou que a aplicação do novo modelo começou a ser gestado em 2015, com a reestruturação das licenciaturas. A partir deste momento, surge a Resolução que ampara a reformulação do currículo da Educação Física, período no qual a instituição é envolvida por inteira neste processo. Luís Eurico afirma que o curso ficou mais robusto, porém com o desafio de manter o colegiado com maior diversidade, considerando o enxugamento dos alunos.
Daniel Carlos Garlipp, coordenador da ULBRA, afirmou que a instituição teve que montar o currículo de 1600 horas comuns e dividir entre licenciatura e bacharelado. "Formamos dois currículos, ambos com 3420 horas. Neles entram as atividades integradoras, a partir de uma análise do que seja possível inserir sem que seja algo a parte”. No entanto, com a alteração na carga horária das disciplinas para mais, algumas disciplinas foram cortadas do currículo.
O coordenador da UNILASSALLE, Patrick explica que objetiva que o aluno consiga desenvolver uma melhor compreensão das principais áreas de atuação do profissional de Educação Física. “No projeto integrador 1, que vai acontecer no quarto semestre, o aluno vai passar pelo contexto da saúde, do condicionamento físico, pelo esportivo e pelo escolar, para que daí sim ele faça o que se pede na Resolução, ou seja, sua escolha por escrito da habilitação que ele queira seguir profissionalmente”.
Atualmente, o Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul, promovido pela Comissão de Educação Física e Ensino Superior do CREF2/RS, é considerado o principal canal de diálogo entre coordenadores sobre temas como políticas públicas, futuro da profissão, ocupação de espaços e formação profissional.
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Novo secretário municipal de Esporte da capital se encontra com presidente do CREF2/RS
Postado em 04/01/2021
Fonte: CREF2/RS
O novo secretário municipal de esporte e lazer de Porto Alegre, Antônio Carlos de Oliveira Pereira (CREF 003345-G/RS), o Kiko, e seu chefe de gabinete, Papaulo, visitaram no dia 30 de dezembro a sede de CREF2/RS, onde foram recebidos pelo presidente José Edgar Meurer (CREF 001953-G/RS).
Segundo o presidente do CREF2/RS, a visita teve intuito de organizar a retomada da sede da secretaria, que havia sido retirada do Parque Marinha no final do governo Marchezan. "Como fui por mais de seis anos secretário municipal de esportes, houve um entendimento com o prefeito Sebastião Melo para que eu fornecesse dados sobre o funcionamento do órgão".
Kiko, como é conhecido o secretário, foi treinador na Sogipa desde 1986. Antes, também foi atleta. Depois, passou a treinar as categorias de base e, em seguida, chegou à equipe principal. Ajudou a prospectar e a formar dezenas de grandes judocas brasileiros, entre os quais o bicampeão mundial João Derly, descoberto treinando em uma escola pública de Porto Alegre, e Mayra Aguiar, uma das atletas mais importantes da história do esporte olímpico brasileiro.
Em seu currículo, constam quatro medalhas olímpicas, além de mais de uma dezena em Campeonatos Mundiais de Judô. Em 2018, recebeu o Prêmio Brasil Olímpico de melhor técnico do ano, considerada a maior honraria do esporte nacional, entregue pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
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CREF2/RS promove palestra sobre BNCC com mais de 100 participantes
Postado em 06/10/2020
Fonte: CREF2/RS
No dia 2 de outubro, a Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS promoveu a palestra online "A BNCC e as novas diretrizes curriculares para a Educação Física", proferida pelo vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da UNIJUÍ, Dr. Fernando González. Cerca de 100 professores e coordenadores de cursos participaram do evento, realizando um debate profícuo sobre a Base Nacional Comum Curricular, a fim de garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros.
Gonzáles explicou que organizara sua apresentação em perguntas, com a contribuição de docentes, como meio de conduzir as discussões sobre a BNCC. A primeira delas, disse Fernando, é a “Localização da BNCC no campo da teoria”, que se localiza no campo dos debates sobre currículos. Em relação à segunda pergunta, “BNCC no posicionamento em relação às discriminações”, o professor crê que ficou aquém às duas primeiras. Fernando relata que a tensão política era enorme do momento, e o documento realizado perdeu força neste sentido.
A terceira pergunta versa se “Ainda entre o Não Mais e o Ainda Não: pensando saídas do não lugar da Educação Física Escolar 1 e 2”. Na oportunidade, relata Fernando, foi defendida a tese de que a Educação Física estava situada pedagogicamente em uma espécie de “limbo”, na medida em que os professores e a comunidade acadêmica "não mais" a identificavam como uma prática restrita treinamento e ao rendimento esportivo. “Embora, por outro lado, "ainda não" a viam consolidada enquanto um componente curricular da área das linguagens e com enfoque teórico na cultura corporal”.
O quarto questionamento indaga se a “A BNCC pode mudar as práticas escolares?”. Fernando verificou que, passados 23 anos de sua vigência, estes não conseguiram levar para dentro das escolas as lutas e as danças. Gonzáles ressalta que houve algo muito interessante em relação às danças e às lutas. “Porque quando se fez a consulta nacional em relação aos objetivos da Educação Física, as que tiveram menor porcentagem foram as lutas e os esportes na natureza, ficando a dança em terceiro lugar. Se a BNCC for objeto estudo, se abre a pertinência, ou não, da possibilidade do ensino das lutas e as danças”, avalia.
Mas a BNCC, prossegue Fernando, traz uma grande novidade em descontextualizar a cultura esportiva, que é muito dissonante das organizações esportivas mundiais das Federações Esportivas. Por fim, Fernando questionou se os professores de IES, principalmente de Licenciatura, terão obrigatoriamente de se debruçar na BNCC para o desenvolvimento das competências superestimadas na mesma. "Competências estas que eles mesmos não dominam na sua integridade. Aliás, quem tem atualmente as competências previstas na BNCC na Educação Física?".
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CongregaCREF reúne profissionais e estudantes em Caxias do Sul
Postado em 11/11/2019
Fonte: CREF2/RS
No último sábado, dia 9 de novembro, o CREF2/RS realizou a quinta edição do CongregaCREF – Seminário Sul Brasileiro de Educação Física, em Caxias do Sul. O evento, pela primeira vez promovido em uma cidade fora de Porto Alegre, reuniu cerca de 50 profissionais e acadêmicos do curso de Educação Física para assistir às palestras conduzidas por Gustavo Callegari (CREF 004922-G/RS), Felipe Machado (CREF 008513-G/RS), Alex Souto Maior (CREF 004362-G/RJ) e Ivan Bagnara (CREF 005610-G/RS).
Contando com o conselheiro Alessandro Gonçalves (CREF 005863-G/RS) como mestre de cerimônias, o CongregaCREF iniciou às 9h, com um discurso de abertura feito pelo 2º vice-presidente Alessandro Gamboa (CREF 001534-G/RS). Além de agradecer a presença de todos, ele também destacou os esforços que o CREF2/RS tem feito para estar mais perto dos registrados do interior, seja com palestras ou com o CREF Serra – posto de atendimento em Caxias do Sul que foi reaberto início deste ano.
CrossFit e empreendedorismo
A primeira palestra da manhã, intitulada “AC/DC – antes do CrossFit e depois do CrossFit”, abordou os detalhes sobre esta modalidade. Além de contar um pouco sobre a história do CrossFit, criado na década de 90 nos Estados Unidos, Callegari também explicou como a sua chegada ao Brasil está mudando a prescrição do treinamento físico. “O CrossFit tinha muita resistência, porque achavam que lesionava bastante. Depois de quebrar este preconceito, a modalidade está conseguindo ter uma adesão maior do que a musculação tradicional, sendo praticado até mesmo por idosos e cadeirantes”, avaliou.
Na sequência, foi a vez de Machado fazer a apresentação “Motiva-AÇÃO! Atitudes empreendedoras unindo propósito com resultado”. Consultor de empresas e executive coach certificado pela Agência Nacional de Coaching, ele falou sobre as mais recentes inovações no mundo dos negócios, vinculadas ao conceito de gestão 4.0, e sobre a postura de liderança. “Na Educação Física, é importante que os profissionais desempenhem o papel de um agente de transformação, sempre atento ao que as novas tecnologias podem agregar. A boa comunicação é essencial no processo”, considerou.
Exercícios de força e Educação Física Escolar
Na primeira parte da tarde, os presentes puderam acompanhar a palestra "Exercícios de força para performance, prevenção de lesões e reabilitação", ministrada por Souto Maior. Pós-doutor em Fisiologia pela UFRJ e preparador físico de diversos atletas, como o jogador de futebol Vinícius Jr. e o lutador de UFC Thiago Marreta, ele trouxe para a discussão diversas análises sobre o treinamento físico e a melhor forma de aplicá-lo, aos diferentes tipos de público. “Não podemos comparar as pessoas que fazem atividade física como lazer com aqueles que são atletas de alta performance. No entanto, os exercícios que trazem os resultados mais eficientes – a maioria com pesos livres e pensados diante da funcionalidade do corpo humano – são os mesmos e deveriam ser mais indicados para todos os públicos”, explicou. Na sua apresentação, Souto Maior também trouxe exemplos daquilo que poderia ser melhor orientado pelos profissionais de Educação Física e como o domínio de todos os aspectos científicos do exercício é importante para quem atua na área.
O CongregaCREF encerrou com a palestra “Educação Física escolar: desafios da docência na contemporaneidade”, ministrada por Bagnara e dedicada para quem atua na área da Licenciatura. Pós-doutor em Educação nas Ciências, Ivan é professor do IFRS – Campus Erechim e abordou os desafios que envolvem a formação de professores e a docência na sua apresentação, atrelando estes tópicos à Base Nacional Comum Curricular e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB 9394/96). Com grande experiência sobre este tema, Bagnara é um dos autores do livro “Educação Física Escolar: Política, Currículo e Didática” e atua como professor de Educação Física na Educação Básica há mais de 20 anos.
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Ciclo de Palestras CREF2/RS 20 Anos reúne 150 profissionais e estudantes em Passo Fundo
Postado em 25/10/2019
Fonte: CREF2/RS
O Conselho promoveu na última terça-feira, dia 22 de outubro, a penúltima edição do Ciclo de Palestras CREF2/RS 20 Anos, dessa vez em Passo Fundo. A atividade, realizada na UPF, reuniu cerca de 150 participantes, entre profissionais registrados e acadêmicos do curso de Educação Física, para assistir às apresentações conduzidas por Ivan Bagnara (CREF 005610-G/RS) e Marcelo Curth (CREF 011605-G/RS), respectivamente nessa ordem.
Depois de uma breve fala inicial da conselheira Débora Garcia (CREF 002202-G/RS), o evento iniciou com a palestra “Desafios de legitimação da docência na Educação Física Escolar”, que foi dedicada para todos que atuam na Licenciatura. Pós-doutor em Educação nas Ciências, Ivan é professor do IFRS – Campus Erechim e abordou os desafios que envolvem a formação de professores e a docência na sua apresentação. Ele é um dos autores do livro “Educação Física Escolar: Política, Currículo e Didática” e atua como professor de Educação Física na Educação Básica há mais de 20 anos.
Na sequência, a palestra “Empreendedorismo e Modelagem de Negócios da Educação Física” apresentou um panorama do atual mercado de trabalho, os modelos de negócio existentes e as melhores oportunidades para quem quer empreender. Doutor em Administração pela Unisinos, Curth é docente nas áreas de marketing e Educação Física e sócio-proprietário da empresa de consultoria Educare. Durante a sua apresentação, ele frisou que apenas 5% das pessoas praticam atividade física regularmente e que este dado pode servir de base para o desenvolvimento de diversas ideias. “O empreendedorismo não precisa ser por necessidade, mas também pode ser por oportunidade. Há um espaço para cada modelo de negócio, não uma competição entre academias com propostas diferentes”, explicou.
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CREF2/RS promove quinta edição do Ciclo de Palestras de 20 anos em Passo Fundo
Postado em 11/10/2019
Fonte: CREF2/RS
Em comemoração ao seu aniversário de 20 anos, o CREF2/RS está realizando um ciclo de palestras em diversas cidades do Rio Grande do Sul. A quinta edição da atividade ocorrerá em Passo Fundo, no dia 22 de outubro, e vai abordar os temas “Desafios de legitimação da docência na Educação Física Escolar”, em uma apresentação ministrada por Ivan Bagnara (CREF 005610-G/RS); e “Empreendedorismo e modelagem de negócios na Educação Física”, uma palestra conduzida por Marcelo Curth (CREF 011605-G/RS).
Com entrada gratuita para profissionais registrados e acadêmicos do curso de Educação Física, esta nova etapa do Ciclo de Palestras CREF2/RS 20 Anos vai ser realizada no auditório da Faculdade de Odontologia da UPF, das 19h20min às 22h. O evento terá a emissão de certificado online aos participantes e as inscrições podem ser feitas neste link ou diretamente no local.
Pós-doutor em Educação nas Ciências, Ivan é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Erechim. É membro do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, participando do GTT Formação Profissional e Mundo do Trabalho e do GTT Escola. Tem experiência em temas ligados aos desafios da formação de professores e da docência. É um dos autores do livro “Educação Física Escolar: Política, Currículo e Didática” e atua como professor de Educação Física na Educação Básica há mais de 20 anos.
Já Marcelo é doutor em Administração pela Unisinos e docente em nível de graduação e pós-graduação nas áreas de marketing e Educação Física, com passagem por diversas instituições do ensino no Rio Grande do Sul, como Feevale e UniRitter. Os seus temas de interesse são comportamento do consumidor e marketing de relacionamento. É sócio-proprietário da Educare – Educação e Negócios, empresa especializada em consultorias em estratégias de marketing para micro e pequenas empresas.
Ciclo de Palestras 20 Anos CREF2/RS – Passo Fundo
Data e horário: 22 de outubro, terça-feira, das 19h20min às 22h
Local: Auditório da Faculdade de Odontologia – UPF
Endereço: Rodovia BR-285, Km 292, s/nº – São José
Inscrições gratuitas por aqui ou diretamente no local
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Fórum dos Coordenadores reúne representantes de 23 instituições de ensino
Postado em 20/05/2019
Fonte: CREF2/RS
A Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS realizou no último sábado, dia 18 de maio, o VIII Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul. O evento, que ocorreu na Escola de Ciências da Saúde da PUCRS, reuniu 23 representantes de instituições de ensino de todo o Estado para debater assuntos relacionados às Diretrizes Curriculares Nacionais, ao mercado de trabalho e às especialidades profissionais.
O discurso de abertura do evento foi feito pelo presidente do CREF2/RS José Edgar Meurer (CREF 001953-G/RS), que agradeceu a presença de todos os participantes. “O Fórum, que está chegando à sua oitava edição, surgiu com a demanda de discutir temas importantes para o dia a dia das faculdades. Hoje ele também contribui para a solidificação do profissional de Educação Física em todas as suas possíveis áreas de atuação”, frisou.
Palestras
Dividido em dois momentos, o VIII Fórum dos Coordenadores teve as suas apresentações conduzidas pelo conselheiro federal e presidente da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CONFEF Wagner Gomes (CREF 000035-G/RJ). Na parte da manhã, o debate ficou em torno das Diretrizes Curriculares Nacionais em Educação Física e dos questionamentos recebidos pelo Sistema CONFEF/CREFs sobre o assunto. Os coordenadores puderam tirar dúvidas sobre a forma de ingresso, a estrutura básica do currículo, a carga horária, o projeto pedagógico e sobre os estágios obrigatórios.
Já na segunda palestra, ministrada na parte da tarde, Gomes deu destaque ao mercado de trabalho e às especialidades profissionais. “A definição delas é importante para que se crie referências para a certificação de competências para o exercício profissional especializado, favorecendo a estruturação organizacional da nossa categoria”, salientou. O palestrante também mencionou que as especialidades – trabalhadas no âmbito das instituições de ensino – ainda contribuem com o atendimento que é feito à sociedade. “Elas aprofundam conhecimentos, técnicas e habilidades, agregando conteúdos específicos para a prática”, explicou.
O VIII Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul encerrou com uma roda de conversa entre os representantes das instituições de ensino e foi considerado extremamente positivo pelos membros da Comissão do CREF2/RS. “A troca de experiências, muitas vezes entre faculdades que estão distantes, mas que passam pelos mesmos problemas, é sempre muito construtiva”, finalizou o palestrante. A Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional, nos próximos meses, voltará a se encontrar com os coordenadores para aprofundar as questões trabalhadas no Fórum e outros assuntos, como a qualidade dos cursos EAD na área.
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CREF2/RS doa livros editados pelo Sistema CONFEF/CREFs à Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul
Postado em 25/10/2018
Fonte: CREF2/RS
No dia 24 de outubro, a conselheira do CREF2/RS Marcia Rohr da Cruz (CREF 007545-G/RS) realizou a entrega dos livros “Recomendações para Educação Física Escolar” e “Ginástica Laboral: Prerrogativa do Profissional de Educação Física”, editados pelo Sistema CONFEF/CREFs, para a Faculdade Anhanguera de Caxias do Sul. Os livros serão utilizados pelo curso de Educação Física da instituição e ficarão disponíveis para consulta na biblioteca da instituição.
A doação foi feita à coordenadora do Curso Fisioterapeuta, Laura Guerra, que ressaltou que a instituição está aberta para divulgação das ações do Conselho, assim como solicitou o repasse a instituição da produção editorial disponibilizada pelo Conselho, para que contribua na formação dos acadêmicos e com a consolidação do curso na instituição.
O livro “Recomendações para Educação Física Escolar” foi produzido como um instrumento norteador e qualificador para a intervenção do profissional no ambiente escolar, e alerta para as consequências danosas aos alunos da ausência da Educação Física Escolar no currículo escolar. Já a obra Ginástica Laboral: Prerrogativa do Profissional de Educação Física” demonstra a prática da Ginástica Laboral como o melhor recurso para reduzir lesões e doenças ostearticulares decorrentes do trabalho, sobretudo no que se refere à melhoria da qualidade de vida e do bem-estar dos trabalhadores.
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UFRGS adapta currículo da Educação Física
Postado em 15/06/2018
Fonte: CREF2/RS
A presidente do CREF2/RS Carmen Masson (CREF 001910-G/RS), a conselheira Débora Garcia (CREF 002202-G/RS) e a assessora jurídica Cristiane Correa estiveram reunidas com o diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da UFRGS (ESEFID/UFRGS), Ricardo Petersen, e o representeante do COMGRAD, Clézio Gonçalves, no dia 5 de junho, no Ministério Público. A pauta do encontro foi acertar o cumprimento das diretrizes curriculares, de acordo com a representação encaminhada ao MPF pelo CREF2/RS, instaurada no Inquérito nº 1.29.000.002127/2016-65.
Segundo a direção da UFRGS, as mudanças já foram decididas pelo MEC e o novo currículo já foi encaminhado às instâncias superiores, objetivando a separação dos cursos de Licenciatura e Bacharelado. A UFRGS também informou que foram editados novos projetos de programas pedagógicos específicos para os cursos de Educação Física da Universidade e para adaptar a forma de ingresso específica nos cursos, principalmente em decorrência do controle e avaliação do MEC.
Segundo o representante da COMGRAD, as propostas estão na Câmara de Graduação da Universidade e seguirão para os Conselhos de Ensino e Conselho Universitário. Após a aprovação, prevê-se a aplicação da alteração no vestibular de 2019/1. O MPF solicitou à UFRGS que encaminhe um ofício com as alterações que serão adotadas pela Universidade em relação à questão.
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CREF2/RS realiza amanhã palestras sobre os 20 anos de regulamentação da profissão em Caxias
Postado em 05/06/2018
Fonte: CREF2/RS
A cidade de Caxias do Sul receberá amanhã, dia 6 de junho, a segunda edição do Ciclo de Palestras “20 anos de Regulamentação da Profissão de Educação Física”. O evento, que ocorrerá na Faculdade Anhanguera das 19h às 22h, tem como objetivo promover um diálogo com a sociedade, estudantes, profissionais e docentes sobre a profissão, suas conquistas e seus desafios. A entrada será gratuita e as inscrições poderão ser feitas diretamente no local.
O evento contará com duas apresentações. A primeira, com o tema “Educação Física: Legislação e Perspectivas”, será ministrada pela conselheira do CREF2/RS Marcia da Cruz (CREF 007545-G/RS). “Na minha palestra, entre outros assuntos, abordarei a importância da formação e da qualificação dos profissionais, capacitando-os para atender a população com serviços de qualidade e atuando preventivamente na promoção do bem-estar e da saúde”, disse.
A segunda palestra da noite, intitulada “Treinamento Físico de Endurance e as Assessorias Esportivas”, vai ser conduzida por Eduardo Remião (CREF 001855-G/RS), ex-atleta de atletismo e triatlo, com títulos nacionais e internacionais no currículo. Ele é técnico de corrida há mais de 25 anos e fundador da Federação Gaúcha de Triathlon e da Associação de Assessorias Esportivas do Rio Grande do Sul.
Ciclo de Palestras “20 Anos de Regulamentação da Profissão de Educação Física”
Data: 6 de junho, quarta-feira, das 19h às 22h
Local: Auditório da Faculdade Anhanguera
Endereço: Avenida Alexandre Rizzo, 505 – Caxias do Sul
Inscrições gratuitas no local
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ACSAM realiza IV Encontro de Integração de Artes Marciais
Postado em 20/10/2017
Fonte: ACSSAM
No sábado, dia 14, a Associação Centro Serra de Artes Marciais (ACSAM) promoveu o IV Encontro de Integração de Artes Marciais no ginásio Castelão, no município Sobradinho, que contou com a participação do grão-mestre Roberto Nochang Carneiro, fundador do Estilo Asamco. O evento desenvolveu várias atividades no 5º exame de faixa colorida da ACSAM, além do lançamento do projeto institucional “Taekwondo ACSAM – Ênfase ao Esporte Educacional – Edição 2017-18”. No exame de faixas, 20 alunos foram submetidos e aprovados às novas graduações do currículo esportivo, na modalidade Taekwondo, e do currículo tradicional, na modalidade
Asamco Tang Soo Do.
O professor Jerônimo Jesus Dalberto, coordenador do evento, destacou as homenagens entregues durante o IV encontro tiveram o objetivo de socializar e valorizar os esforços dos alunos, bem como reconhecer os incentivadores da entidade sobradinhense. Os alunos destaques foram João Vitor Dassi Lipke e João Augusto Maraschim Weber. O grão-mestre Nochang recebeu moção de reconhecimento conferido pela Câmara de Vereadores de Sobradinho pelo trabalho em favor das artes marciais e da ACSAM.
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Câmara Técnica de Futebol promove palestra sobre “Design Thinking”
Postado em 29/08/2017
Fonte: CREF2/RS
Mais de 30 profissionais e estudantes de Educação Física assistiram nesta tarde, dia 29, a palestra “Abrindo novas oportunidades no Futebol”, ministrada por Rafael Freitas Barbosa, que tem em seu currículo bacharelado em Administração e mestrado em Economia, tendo experiência como professor de Mercado Financeiro, Finanças Comportamentais e Empreendedorismo. Ele é co-fundador do Mais Lab+Ideias+Ação Desenvolvedora de Negócios. O evento foi uma realização da Câmara Técnica de Futebol do CREF2/RS.
Barbosa apresentou em sua palestra uma abordagem sistemática para a inovação, denominada Design Thinking. Segundo o professor, novas ideias devem surgir com base na perspectiva do cliente, uma das melhores estratégias para direcionar as escolhas do empreendimento e verificar oportunidades de negócio. “Cada pessoa tem que descobrir o que sabe fazer bem, e dentro de uma zona de segurança, ir testando suas possibilidades até chegar ao seu nicho profissional. Não somos ensinados a tomar iniciativas. Com esta ferramenta, construímos nossa própria fórmula”, explica.
Segundo o professor, um exemplo prático desta prática é como a tecnologia da informação vem transformando as pessoas em cidadãos digitais, em busca de experiências em tempo real e personalizadas, a qualquer momento. “Steve Jobs é o grande artífice desta revolução”, define. Para Barbosa, o caminho usual na construção de um empreendimento passa pela formação de custos. “Fico impressionado com a enorme velocidade com que academias abrem e fecham suas portas em sequência”. Por isso, aconselha, é sempre necessário desenhar um negócio que funcione com o menor custo possível.
O foco é a centrado na compreensão dos anseios das pessoas para as quais se cria um produto ou serviço. Também é importante transformar desafios em oportunidades, experimentando novos pontos de vista e ter agilidade na produção da ideia, para aprender com os erros e evoluir rapidamente. “Na realidade, Design Thinking é menos Thinking e mais Saber. É o renascimento de uma nova atitude, combinada com tecnologia e ciências cognitivas, somada à beleza de produzir algo que as pessoas não sabiam que necessitavam”, afirma.
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Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física reúne representantes de 30 instituições de ensino
Postado em 29/05/2017
Fonte: CREF2/RS
A Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS realizou, nos dias 26 e 27 de maio, o VII Fórum dos Coordenadores de Curso de Educação Física do Rio Grande do Sul. O evento, que ocorreu pela primeira vez na FADERGS, em Porto Alegre, reuniu cerca de 30 representantes de instituições de ensino de todo o Estado, para debater assuntos relacionados ao estágio e à fiscalização, bem como ao empreendedorismo e à educação a distância.
A abertura do evento, que contou com a presença do presidente do CONFEF Jorge Steinhilber (CREF 000002-G/RJ), foi feita pela presidente do CREF2/RS Carmen Masson (CREF 001910-G/RS). A sua fala, além de destacar o trabalho feito pelo Sistema CONFEF/CREFs visando o fortalecimento da profissão, que atualmente conta com 500 mil registrados em todo o país, foi complementada por Eduardo Merino (CREF 004493-G/RS), presidente da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional. “O Fórum, que surgiu com a demanda de debater assuntos importantes para o dia a dia das faculdades, chega ao seu sétimo ano, com um histórico de grandes discussões, sobre temas como políticas públicas, tecnologia e saúde mental, entre outros mais”, comentou.
Já Steinhilber aproveitou a sua saudação inicial também para destacar o número significativo de coordenadores presentes no Fórum. “Isto mostra que o nosso ensino está nas mãos de pessoas preocupadas em discutir o futuro dos profissionais que estão sendo formados pelas faculdades. O Conselho, atuando politicamente, enfrenta os mesmos desafios dos professores, que é solidificar a Educação Física em todos os seus âmbitos”.
Palestras e debates
A primeira apresentação foi feita pela assessora jurídica do CREF2/RS Cristiane Costa e pela coordenadora do Departamento de Fiscalização e Orientação Fernanda Rodrigues (CREF 009604-G/RS). Elas explicaram o funcionamento do procedimento de fiscalização, do momento da visita aos trâmites jurídicos finais, e como a lei de estágio é inserida neste contexto. “O Conselho só verifica se há o termo de estágio assinado e já tivemos casos em que a pessoa autuada colocou a culpa na Universidade por estar fora da sua área. Eles alegaram que não tiveram a informação sobre a divisão entre a Licenciatura e o Bacharelado e que sempre tiveram autorização para fazer estágio fora do seu curso”, relatou a dupla.
O assunto, complementado por tópicos relacionados à responsabilidade técnica de academias e à disputas judiciais que o Sistema CONFEF/CREFs enfrenta atualmente quanto às lutas, ao futebol e à dança, teve prosseguimento com a palestra de Steinhilber. O Presidente do CONFEF numerou as parcerias que existem entre as instituições de ensino e os Conselhos Profissionais e apresentou um breve panorama da Educação Física e da sua evolução enquanto curso superior. “Os professores universitários precisam, mais do que nunca, auxiliar os acadêmicos para que eles criem uma identidade profissional desde o primeiro semestre”, analisou.
O segundo dia de evento, no sábado pela manhã, teve início com a palestra de Marcelo Curth (CREF 011605-G/RS), que trouxe para discussão o empreendedorismo na Educação Física. Com larga experiência na área, ele destacou que muitos egressos do curso de Educação Física têm o perfil empreendedor e que, por causa disto, as faculdades deveriam explorar mais este tema em seus currículos. “A maioria das instituições de ensino tem disciplinas de gestão, mas ainda não se dá aula com ênfase no empreendedorismo. As ferramentas necessárias para quem pretende abrir o seu próprio negócio ainda são pouco estudadas nos cursos de Educação Física”.
A última parte do Fórum foi marcada pela mesa redonda “Educação a Distância”, com as presenças de Steinhilber e de Dari Göller (CREF 002469-G/RS), da UNIJUÍ. Neste momento, todos os coordenadores puderam relatar as experiências que vivenciam em suas faculdades e o Presidente do CONFEF ainda pode reforçar o entendimento que a Educação Física não pode ser transformada em um curso totalmente a distância. O “CONFEF, junto ao Conselho Nacional de Saúde, já se movimenta na Câmara de Deputados para barrar esta ideia”, adiantou. “O EAD só pode existir se tiver qualidade, com estágios obrigatórios, material didático bem elaborado e exigências avaliativas. O desafio é fazer com que os alunos estabeleçam uma relação de troca com os outros estudantes e uma identidade profissional, mesmo longe da sala de aula”, complementou Göller.
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CREF2/RS participa de audiência pública sobre a obesidade infantojuvenil na Assembleia Legislativa
Postado em 05/05/2017
Fonte: Agência de Notícias/ALRS
A presidente do CREF2/RS, Carmen Masson (CREF 001910-G/RS) esteve presente na noite desta quarta-feira (3), na audiência pública conjunta na Assembleia Legislativa para debater a obesidade na infância e na adolescência e os reflexos na saúde pública. A proposição foi do deputado Maurício Dziedricki (PTB), que coordenou o encontro. Ao final do debate, foi criado um grupo permanente de trabalho para dar prosseguimento à discussão do tema, propondo ações concretas, como a criação ou modificação de leis.
O parlamentar explicou que a questão surgiu em 2016, quando disputou a eleição municipal, e se deparou com a questão da reincidência de pessoas no sistema de saúde pública por falta de cuidados relacionados à alimentação saudável e inatividade física. Por isso, apresentou, este ano, o PL 40 2017, que cria o cadastro de obesidade infantojuvenil nas escolas de ensino fundamental e médio do Rio Grande do Sul.
A presidente Carmen Masson lembrou que de todas as áreas da saúde apenas o profissional da Educação Física trabalha realmente com a saúde, pois as demais tratam da doença. Ressaltou que apenas 33% da população brasileira realiza atividades físicas regulares e criticou iniciativas que discutem retirar a disciplina de Educação Física dos currículos escolares. Lembrou também que a atividade física traz benefícios à saúde se bem orientada, defendendo como fundamental a orientação do profissional da área. Ainda destacou que é preciso adequar as atividades físicas à idade da criança.
O professor Roberto Costa, da Faculdade de Desenvolvimento do RS (Fadergs), apresentou dados de estudos acadêmicos e públicos sobre a obesidade na infância e na adolescência. Entre eles, os do Sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. Segundo as informações apresentadas, de 2016, o RS tem 54,9% de prevalência de obesidade. Conforme o Programa Nacional de Saúde do Escolar, de 2015, o sobrepeso e a obesidade estão presentes em 31,5% dos adolescentes de 13 a 17 anos no país e, na Região Sul, essa prevalência chega a 38,4%.
O presidente da Fundação de Saúde de Canoas, Fernando Ritter, defendeu leis que obriguem e estimulem os gestores municipais a executarem ações para prevenir a questão. “O grande problema de quem está na gestão é o tempo que ações de prevenção levam para trazer resultados. Eles só vão ser sentidos em gerações futuras, mas é preciso começar agora”, salientou.
A reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Lucia Pellanda, defendeu que se invista na prevenção primordial, aquela feita antes da população desenvolver os fatores de risco. “É muito mais efetivo fazer uma campanha para as crianças não começarem a fumar do que tentar fazer os adultos deixarem de fumar”, exemplificou.
A presidente do Conselho Regional de Nutrição, Jacira Conceição dos Santos, lembrou que há uma legislação, de 2009, que obriga escolas públicas a terem um profissional da nutrição, mas o governo do Estado, até agora, não incluiu o cargo de nutricionista nas escolas. Segundo Jacira, além de cuidar da alimentação, o profissional é responsável pela educação alimentar. Lembrou que não apenas na família ocorra a alimentação inadequada, citando cantinas de escola e festas de recreação onde alimentos industrializados e bebidas açucaradas são oferecidas.
Foto: Pablo Santos
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Câmara aprova MP e mantém Educação Física obrigatória no Ensino Médio
Postado em 14/12/2016
Fonte: Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados concluiu ontem, dia 13 de dezembro, a votação da Medida Provisória 746/16, que propõe a reformulação do Ensino Médio. A Educação Física, apesar de não ter sido contemplada inicialmente pela proposta, seguirá como disciplina obrigatória na grade curricular. A MP ainda precisa tramitar pelo Senado antes de ser concluída.
De acordo com o projeto de lei de conversão do senador Pedro Chaves, o currículo do Ensino Médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por itinerários formativos correspondentes a essas áreas do conhecimento: linguagem e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional. Cada sistema de ensino organizará essas áreas e as respectivas competências e habilidades esperadas do aluno segundo seus próprios critérios.
Todas as regras valerão para as redes de ensino público e privado, mas o cronograma de implementação terá de ser elaborado no primeiro ano letivo seguinte à data de publicação da BNCC. A implementação, entretanto, ocorrerá no segundo ano letivo depois da homologação dessa base curricular.
Disciplinas
O relatório de Chaves reinclui como disciplinas obrigatórias Artes e Educação Física, que tinham sido excluídas pelo texto original da MP. Entre as línguas estrangeiras, o Espanhol não será mais obrigatório, ao invés do Inglês, que deve fazer parte da grade curricular a partir do sexto ano do Ensino Fundamental. Já as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que tinham sido excluídas, passarão a ser obrigatórias apenas na BNCC.
Quanto aos métodos de ensino, o texto retoma e reformula trecho da Lei de Diretrizes e Bases para estipular que as redes de ensino organizarão os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e de formação, de maneira que o educando demonstre domínio dos princípios científicos e tecnológicos da produção moderna e o conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
Carga horária
O projeto de lei de conversão estabelece ainda uma transição para o Ensino Médio em tempo integral. Em cinco anos, a ampliação será das atuais 800 horas anuais para 1.000 horas. Após isso, a meta será de 1,4 mil horas ao ano. Nos três anos do Ensino Médio, a carga horária total destinada à BNCC não poderá ser maior que 1.880 horas.
A inclusão de novas disciplinas obrigatórias na Base Comum dependerá da aprovação do Conselho Nacional de Educação e da homologação do ministro da Educação, mas, segundo o projeto de conversão, não precisarão mais ser ouvidos o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional de Dirigentes de Educação (Undime), como era previsto na redação original da MP.
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Onze Avante oferece cursos de gestão de carreira com desconto para registrados
Postado em 30/11/2016
Fonte: CREF2/RS
Os profissionais registrados do CREF2/RS tem, a partir de agora, mais um benefício à sua disposição. A empresa Onze Avante, localizada no Rio de Janeiro, está oferecendo 20% de desconto em todos os seus cursos online de gestão de carreira para a Educação Física.
As atividades da Onze Avante são ministradas pelo executivo em gestão de carreira João Montenegro, pós-graduado em Administração e Marketing Esportivo. Empreendedor na área fitness, foi sócio-fundador da assessoria esportiva Runners Club e também atleta profissional, com 12 maratonas internacionais e uma ultramaratona no currículo.
Onze Avante – Gestão de Carreiras
Site: www.facebook.com/onzeavante
E-mail: [email protected]
Telefone: (21) 98181-7070
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Audiência pública reúne profissionais e sociedade pela Educação Física no Ensino Médio
Postado em 11/11/2016
Fonte: CREF2/RS
Na manhã desta sexta-feira, dia 11 de novembro, a Frente Parlamentar Mista do Esporte, liderada pelo deputado federal João Derly, realizou, na Câmara Municipal de Porto Alegre, uma audiência pública em defesa da Educação Física no currículo escolar do Ensino Médio. O evento, que contou com a participação das mais diferentes entidades ligadas à educação e ao esporte no Estado, teve ainda a presença da presidente do CREF2/RS Carmen Masson (CREF 001910-G/RS), da 1ª secretária Débora Garcia (002202-G/RS) e da presidente da Comissão de Educação Física Escolar do Conselho Miryam Brauch (CREF 006834-G/RS).
Com o objetivo de debater alternativas à Medida Provisória 746, que exclui a Educação Física, assim como outras disciplinas, do currículo obrigatório do Ensino Médio, a audiência foi aberta por Derly, que frisou que o evento proposto pela Frente Parlamentar é o início de um grande movimento a favor da sociedade. “A Educação Física é um componente essencial, que precisa urgentemente de um currículo mínimo e de uma estratégia pedagógica clara”, declarou. “No Estado, conscientes da sua importância, temos um projeto, em tramitação na Assembleia, para assegurar a obrigatoriedade desta disciplina em todos os anos escolares. Este é um exemplo que temos que levar para o restante do país”, complementou o Deputado.
A mesa de debate, que teve a presença de representantes do Sindicato dos Profissionais de Educação Física (SINPEF-RS), da Secretaria Estadual de Educação e da Federação Internacional de Educação Física (FIEP), entre outras instituições, continuou com o discurso da Presidente do CREF2/RS. Na sua fala, Carmen destacou que a Educação Física não pode ter o seu espaço diminuído pela MP. “Quem tem um ritmo de vida ativo consegue prevenir diversas doenças, apenas praticando exercícios. Por isto, acreditamos não só que a Educação Física precisa ser obrigatória em todas as etapas escolares, mas ela tem que ter também a sua carga horária ampliada e a presença do profissional de Educação Física garantida nestes espaços”.
Os presentes, que lotaram a Sala das Comissões da Câmara Municipal, também puderam se manifestar. O consenso entre todos, profissionais de Educação Física e membros de outras tantas organizações da sociedade civil que também estiveram no encontro, é que o trabalho precisa ser conjunto, para que se concretizem as mudanças sugeridas à Medida Provisória. “A reforma do Ensino Médio é necessária, mas acreditamos que a educação precisa ser ampliada – e não reduzida. O que leva as pessoas a pensarem em acabar com a Educação Física, uma disciplina tão importante para a formação das crianças e dos adolescentes?”, questionou Francisco de Vargas Neto (CREF 007683-G/RS).
No encerramento da audiência, Derly declarou que a Frente Parlamentar Mista do Esporte está organizando um grande ato em Brasília, no próximo dia 19 de novembro. A ideia do Deputado é, fazer na véspera da votação da MP 746, uma grande conscientização da necessidade da Educação Física continuar sendo um componente curricular obrigatório no Ensino Médio. Com a sugestão dos presentes, também será realizada um novo encontro, para ampliar a discussão sobre o assunto, e elaborada uma carta para todos os Deputados Federais a respeito do tema. Você também pode assinar a petição online de apoio à obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio: http://bit.ly/ManifestoSIMaEducaçãoFísica
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Compareça à Audiência Pública pela obrigatoriedade da Educação Física no ensino médio nesta sexta-feira
Postado em 08/11/2016
Fonte: CREF2/RS
A presidente do CREF2/RS, Carmen Masson (CREF 001910-G/RS), comparecerá nesta sexta feira, dia 11, ao ato promovido pela Frente Parlamentar Mista do Esporte, que tem na presidência o deputado federal João Derly, em defesa da OBRIGATORIEDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA no currículo escolar do ensino médio. O evento ocorrerá a partir das 9h30min, no plenário Ana Terra, da Câmara de Vereadores.
O objetivo é manter a obrigatoriedade da Educação Física no currículo, contrariando a Medida Provisória (MP) encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso em setembro. Para tanto, propõe emenda ao texto original da MP.
O evento é aberto aos representantes do meio acadêmico e esportivo, aos pais e aos próprios alunos. Além do CREF2/RS, estarão presentes o Sindicato dos Profissionais de Educação Física do Rio Grande do Sul (SINPEF-RS), a Associação dos Profissionais de Educação Física do Rio Grande do Sul (APEF/RS) e a Associação das Federações Esportivas do Estado do Rio Grande do Sul (AFERS).
Você também pode assinar a petição online de apoio à obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio: http://bit.ly/ManifestoSIMaEducaçãoFísica
Audiência pública da obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio
Data: sexta-feira, dia 11 de novembro, às 9h30min
Local: Plenário Ana Terra – Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Avenida Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico
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Audiência pública em defesa da Educação Física no Ensino Médio é nesta sexta-feira
Postado em 07/11/2016
Fonte: CREF2/RS
A Frente Parlamentar Mista do Esporte, comandada pelo deputado federal João Derly, vai realizar, na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro, uma audiência pública em defesa da obrigatoriedade da Educação Física no currículo escolar do Ensino Médio. O evento ocorrerá a partir das 9h30min, no plenário Ana Terra, da Câmara Municipal de Porto Alegre. A entrada será gratuita.
O objetivo da audiência é contrariar as determinações da Medida Provisória 746, encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso em setembro, que exclui a Educação Física, assim como outras disciplinas, do currículo obrigatório do Ensino Médio. “A Educação Física é um componente essencial, que precisa urgentemente da definição de um currículo mínimo e de uma estratégica pedagógica clara”, declarou Derly.
Você também pode assinar a petição online de apoio à obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio: http://bit.ly/ManifestoSIMaEducaçãoFísica
Audiência pública da obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio
Data: sexta-feira, dia 11 de novembro, às 9h30min
Local: Plenário Ana Terra – Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Avenida Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico
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Audiência pública em defesa da Educação Física no Ensino Médio é nesta sexta-feira
Postado em 07/11/2016
Fonte: CREF2/RS
A Frente Parlamentar Mista do Esporte, comandada pelo deputado federal João Derly, vai realizar, na próxima sexta-feira, dia 11 de novembro, uma audiência pública em defesa da obrigatoriedade da Educação Física no currículo escolar do Ensino Médio. O evento ocorrerá a partir das 9h30min, no plenário Ana Terra, da Câmara Municipal de Porto Alegre. A entrada será gratuita.
O objetivo da audiência é contrariar as determinações da Medida Provisória 746, encaminhada pelo Governo Federal ao Congresso em setembro, que exclui a Educação Física, assim como outras disciplinas, do currículo obrigatório do Ensino Médio. “A Educação Física é um componente essencial, que precisa urgentemente da definição de um currículo mínimo e de uma estratégica pedagógica clara”, declarou Derly.
Você também pode assinar a petição online de apoio à obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio: http://bit.ly/ManifestoSIMaEducaçãoFísica
Audiência pública da obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio
Data: sexta-feira, dia 11 de novembro, às 9h30min
Local: Plenário Ana Terra – Câmara Municipal de Porto Alegre
Endereço: Avenida Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico
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CREF2/RS divulga manifesto pela obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio
Postado em 01/11/2016
Fonte: CREF2/RS
A Medida Provisória 746, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e retira a obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio, é um grande retrocesso. Excluir esta disciplina do currículo significa total incompreensão do papel do esporte e da prática de atividades físicas na âmbito educacional e social, ainda mais depois do país sediar o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos.
Em 1978, a Unesco declarou a prática de atividade física um direito fundamental de todo ser humano, através da Carta Internacional do Esporte e da Educação Física, considerando o esporte um elemento essencial ao longo do sistema educacional. A Constituição Federal brasileira também estabelece que o fomento do desporto é um dever do Estado. Levando em conta estas determinações, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê a obrigatoriedade da Educação Física em toda a educação básica, o que compreende os Ensinos Infantil, Fundamental e Médio. Isto não pode ser mudado, pois acarretaria diversos prejuízos à sociedade.
Em tempos em que o esporte está em evidência na sociedade brasileira, é oportuno discutir avanços na legislação, em sentido de que todo cidadão tenha a oportunidade de praticar atividade física, pois os benefícios proporcionados são incontestáveis e disseminados em diversos trabalhos científicos. A Educação Física, no âmbito individual, colabora para a saúde das pessoas, evitando inúmeras doenças, como problemas cardiovasculares e obesidade. No âmbito comunitário, também enriquece as relações sociais, valorizando preceitos éticos e morais.
A partir destes pontos, a Educação Física precisa ser trata como essencial no âmbito educacional, ministrada por um profissional de Educação Física, devendo ser complementada e se relacionar com outras áreas do conhecimento, fomentando assim a formação de cidadãos capacitados não apenas para o mundo do trabalho, mas também preparados para a vida em sociedade com saúde. Por isto, apoiamos a emenda número 2, que restabelece o texto atual da Lei de Diretrizes e Bases da Educação e volta a garantir a presença obrigatória da Educação Física no Ensino Médio.
Assine a petição online pela obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio aqui.
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CREF2/RS e deputado João Derly se unem contra a MP 746
Postado em 28/10/2016
Fonte: CREF2/RS
A presidente Carmen Masson (CREF 001910-G/RS) e o vice-presidente Lauro Aguiar (CREF 002782-G/RS) estiveram reunidos, na tarde de hoje, dia 28 de outubro, com o deputado federal João Derly. O objetivo do encontro foi buscar apoio para a mobilização dos profissionais de Educação Física e das instituições de ensino para participarem da audiência pública a favor da obrigatoriedade da Educação Física no currículo escolar do Ensino Médio, que será realizada no dia 11 de novembro, na Câmara Municipal de Porto Alegre.
A sessão, proposta pela Frente Parlamentar Mista do Esporte, foi idealizada por Derly, coordenador do grupo. O Deputado, que concorda com a necessidade de uma reforma no Ensino, destacou que as disciplinas, como a Educação Física, na verdade precisam ser aperfeiçoadas, não excluídas do currículo, como propõe a MP 746. “A Câmara Legislativa deveria discutir o que pode ser feito para melhorar a educação. A Educação Física é um componente obrigatório e essencial, que precisa urgentemente da definição de um currículo mínimo e de uma estratégia pedagógica clara”, declarou.
No encontro, Carmen firmou o compromisso do CREF2/RS em lutar contra a aprovação da MP 746 e também salientou que o investimento na Educação Física, sobretudo no ambiente escolar, pode representar uma economia para o Poder Público, em longo prazo. “Diversos estudos têm mostrado que o exercício físico é uma forma valiosa de se prevenir diversas doenças”, comentou. “A criança que não é sedentária, que é atendida de maneira correta pela Educação Física escolar, não tem o seu desenvolvimento motor e cognitivo prejudicados e se torna um adulto ativo e meno propenso a diversas doenças, desonerando assim o Sistema Único de Saúde”.
Depois desta audiência pública em Porto Alegre, o objetivo é levar a discussão também para Brasília. Como adiantou Derly, a ideia é reunir o maior número de pessoas possíveis, entre profissionais de Educação Física e representantes do esporte, em um ato contra a MP 746. A data prevista para a votação da Medida Provisória é os dias 22 e 23 de novembro.
Audiência Pública pela obrigatoriedade da Educação Física
Data: sexta-feira, dia 11 de novembro, às 9h30min
Local: Câmara Municipal de Porto Alegre – Plenário Ana Terra
Endereço: Avenida Loureiro da Silva, 255 – Centro Histórico
Entrada gratuita
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Ministro do Esporte defende obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio
Postado em 19/10/2016
Fonte: Ministério do Esporte
O ministro do Esporte Leonardo Picciani participou, no começo deste mês, da audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados para falar sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e sobre o legado dos megaeventos. Questionado pelos parlamentares sobre a proposta que retiraria a obrigatoriedade das aulas de Educação Física do currículo do Ensino Médio, Picciani se mostrou contrário à medida.
“Minha posição, enquanto ministro do Esporte, é pela defesa da permanência da Educação Física como matéria curricular obrigatória, mas é inegável que o Ensino Médio precisa de uma reforma que modernize e o torne mais aplicável à vida das pessoas”, opinou o Ministro. “Devemos avançar na prática da Educação Física, ofertando a disciplina a todos os estudantes, sempre com a presença de profissionais da área”, complementou.
A reunião da Comissão do Esporte também discutiu sobre os rumos do esporte para os próximos ciclos olímpicos e paralímpicos. Para Picciani, o principal legado é a inspiração para que as pessoas pratiquem, vivam e acompanhem o esporte, entendendo-o como uma política pública fundamental para a qualidade de vida e para o desenvolvimento humano. No encontro, também estiveram presentes o secretário de Alto Rendimento do Ministério do Esporte Luiz Lima e o secretário nacional de Futebol Gustavo Perrella. O deputado federal César Halum é quem preside a Comissão do Esporte na Câmara.
Foto: Roberto Castro/Ministério do Esporte
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CREF2/RS em Revista: Nicolas Sanchez é um dos árbitros de tênis selecionados para a Olimpíada
Postado em 29/07/2016
Fonte: CREF2/RS em Revista
O “uruguaio-gaúcho” Nicolas Sanchez (CREF 012322-G/RS), professor de tênis do Teresópolis Tênis Clube, é um dos convocados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para fiscalizar os melhores tenistas do mundo, que vão participar da próxima Olimpíada. Natural da cidade de Nueva Helvecia, Sanchez se mudou para Porto Alegre ainda durante a infância, quando o seu pai, um tenista profissional de grande sucesso em terras uruguaias, foi contratado pela Sogipa, na década de 80.
Juiz de linha há 15 anos, o árbitro tem uma extensa lista de campeonatos no currículo, que inclui o Pan-americano de 2007 e o Rio Open, realizado no ano passado. Preparado para vivenciar o maior evento esportivo do mundo, Sanchez quer aproveitar a ida ao Rio de Janeiro também para adquirir conhecimento. A entrevista, que reproduzimos parcialmente abaixo, foi publicada na última edição do CREF2/RS em Revista sobre os Jogos Olímpicos e pode ser conferida na íntegra no link.
Por que ser árbitro e não atleta?
O fato de ser árbitro e não atleta, pra mim, foi algo que teve uma transição natural. Queria continuar neste meio esportivo e, para isto, já tinha feito o curso da Federação Internacional de Tênis (ITF). Rapidamente, já estava arbitrando os maiores tenistas do mundo . No momento, estou atuando somente nos torneios da ITF, da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) e da Associação de Tênis Feminino (WTA), como árbitro de linha. Vale salientar que esta parte de já ter sido atleta e conhecer alguns tenistas profissionais torna o meu trabalho um pouco mais fácil, porque este conhecimento me dá toda a base de como o jogo vai ser.
O que é mais motivador e desafiador no seu dia a dia de trabalho como juiz?
O que mais me motiva em ser árbitro é ter a oportunidade de conhecer os maiores tenistas do mundo e fazer parte dos torneios da ATP e da WTA. O árbitro é fundamental para o andamento de cada torneio. Quanto aos desafios, às vezes não são as jogadas que exigem mais, mas o conjunto, o torneio como um todo. Tem vezes que pegamos partidas longas, tenistas complicados, calor, e tudo isto nos demanda uma concentração redobrada, para não perder o foco na partida. É como se estivéssemos dentro da quadra jogando! O atleta, quando não está concentrado, acaba perdendo a partida. No nosso caso, podemos perder a marca da bola, um ponto, e assim tornar a partida mais tensa do que o normal.
Além da sua carreira como árbitro, você também é professor de tênis. Como fazer para conciliar as duas profissões?
As duas carreiras são bem tranquilas de administrar, porque as aulas não são competitivas, são apenas sociais, com cunho da aprendizagem e da saúde. Elas não comprometem em nada as arbitragens. Se optasse por treinar alguma equipe profissional, mesmo em nível estadual, eu teria
que escolher a carreira de árbitro ou de treinador. Sou presidente da Associação Gaúcha de Árbitros de Tênis (AGAT) e o item mais importante é este: o árbitro não pode estar ligado a nenhuma equipe ou clube. Além disto, é muito interessante arbitrar os torneios profissionais e passar as experiências e as curiosidades do mundo do tênis para os alunos, mesmo que eles sejam apenas tenistas de primeira viagem. Também passo para eles informações de como funcionam os rankings, as competições da ATP e da WTA, quais os tenistas que estão em ascensão. Repasso ainda o calendário dos torneios, pois é muito importante que eles vejam ao vivo, bem de perto, como o esporte funciona.
As suas primeiras competições internacionais como árbitro foram os Jogos Pan-americanos do Rio e a Copa Davis. Como surgiram essas primeiras oportunidades, em eventos de grande visibilidade?
As maiores competições foram, realmente, o Pan-americano de 2007 e a Copa Davis, em duas oportunidades, em 2012 e 2015. Antes, eu já tinha arbitrado torneios, futures e challengers de nível da ITF e da ATP. As oportunidades surgiram pelo bom desempenho e alto nível da arbitragem que sempre mostrei dentro da quadra, me destacando como chefe de equipe. A Olimpíada será a maior competição em que irei atuar, mas são inúmeros os torneios de alto nível que já participei. Um dos últimos foi o Rio Open 2016, onde pude arbitrar os jogos de Rafael Nadal, John Isner, Pablo Cuevas, entre outros tenistas do primeiro escalão mundial.
Como você está se preparando para a Olimpíada? O que está sendo diferente no seu dia a dia?
A preparação mais intensa iniciamos em janeiro deste ano, com a convocação para os torneios mais importantes e que contaram com a participação de tenistas de ponta, que exigem o máximo de cada árbitro. Tem também a parte da saúde física e mental, que é importante para permanecermos muito bem concentrados dentro da quadra. O meu dia a dia ainda continua o mesmo, mas acredito que em breve já estaremos com atividades específicas para a Olimpíada.
Quais são as suas expectativas com os Jogos Olímpicos deste ano? O que você espera levar desta experiência para a sua carreira de professor e de árbitro de tênis?
As expectativas são as melhores possíveis! Espero respirar cada momento desta atmosfera esportiva, que é o maior evento esportivo do mundo. Quero aprender e absorver tudo que for possível, já que os Jogos Olímpicos não são só a modalidade de tênis, mas também todos os outros esportes. Espero que ocorra tudo como planejado, já que penso que a Olimpíada não voltará para o Brasil tão cedo. Só terei esta única oportunidade. Quero trazer para cá um legado da mais alta qualidade e poder dizer para a minha filha, para os alunos e para os amigos que fiz história, participando como árbitro da Olimpíada.
O tênis brasileiro nunca ganhou uma medalha olímpica, mesmo que tenha revelado grandes atletas. O que a modalidade ainda precisa desenvolver para se tornar competitiva também nos Jogos Olímpicos?
Tivemos e ainda temos tenistas extraordinariamente talentosos. Atualmente, o melhor tenista brasileiro, Thomaz Bellucci, está na 35ª colocação do ranking da ATP. No feminino, a melhor é a Teliana Pereira, que está na 86ª posição. Eles terão a dura missão de trazer uma medalha olímpica. Já nas duplas, temos uma real possibilidade, pois o Marcelo Mello está no 2º lugar e formará a dupla com o Bruno Soares, que se encontra na 7ª colocação. Um torneio singular, como a Olimpíada, mexe com a cabeça. Ela aparece a cada quatro anos e, quando os atletas estão lá, ficam deslumbrados com a grandiosidade. Nem todos estão focados na medalha de ouro e acabam por se distrair com a estrutura do evento. No tênis, sempre falamos que o atleta é 50% cabeça, ou seja, ele depende de concentração total. Os atletas brasileiros devem trabalhar isto para almejar o brilho do ouro.
Como o tênis brasileiro pode crescer depois dos Jogos Olímpicos?
O esporte no Brasil, de um modo geral, nunca aproveita 100% o legado deixado. Passamos por isso no Pan-americano e na Copa do Mundo. Cabe às entidades esportivas pensarem de uma maneira mais decisiva. Praticamente, vivemos só do futebol no Brasil, mas temos várias modalidades que precisam de investimentos, pois têm grandes talentos sem oportunidade e patrocínio. Acredito que, nesta Olimpíada, os verdadeiros gestores se sentirão influenciados e verão que o esporte necessita de apoio em longo prazo. No tênis, sempre dizemos que o importante é investir nas categorias de base, através de escolinhas comunitárias gratuitas e quadras públicas, facilitando o interesse da população pela modalidade. Já fiz muitos cursos nas maiores escolas de tênis do mundo e todos são taxativos: o maior investimento deve ser nas categorias de base e na formação.
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CREF2/RS em Revista: Frederico Guariglia fala sobre natação e Jogos do Rio
Postado em 26/07/2016
Fonte: CREF2/RS em Revista
Há 13 anos no Grêmio Náutico União, Frederico Guariglia (CREF 003724-G/RS) está pronto para encarar a sua segunda Olimpíada como treinador. O técnico da nadadora Graciele Herrmann, uma das grandes revelações do esporte gaúcho na última década, nunca foi um atleta profissional, mas desde muito cedo se interessou pela água.
Às vésperas dos Jogos do Rio, Guariglia se baseia na sua vivência no esporte para contar como a natação evoluiu no Brasil, sobretudo nos últimos anos, e como é desgastante o dia a dia de quem trabalha com atletas olímpicos, que precisam chegar sempre ao limite físico e mental para conquistar uma medalha. A entrevista, que reproduzimos parcialmente abaixo, foi publicada na última edição do CREF2/RS em Revista sobre os Jogos Olímpicos e pode ser conferida na íntegra no link.
Como foi a seletiva para a Olimpíada do Rio?
A primeira seletiva foi realizada em dezembro do ano passado, em Santa Catarina, e a segunda em abril, na piscina onde vai ser disputada a prova, no Rio de Janeiro. Esta segunda, por ser a última e no mesmo local da competição principal, tinha um ambiente mais tenso. Por isto, joguei as fichas no ano passado e deu certo. A primeira foi um pouco mais tranquila e o tempo que a Graciele fez nessa oportunidade credenciou ela para participar da Olimpíada.
A eliminação do Cesar Cielo foi um dos assuntos mais comentados da seletiva.
Ao invés disso, acho que temos que ressaltar os outros dois bons atletas que temos, que nadaram na frente. O Cielo é um mito, medalha de ouro e recordista mundial, mas outros foram melhores desta vez. Claro que seria muito bom ter ele na equipe, mas acho que houve um exagero na cobertura midiática. O repórter, que de praxe entrevista o nadador depois da prova, só parou de falar quando ele começou a chorar. Acho que o foco deveria ser informar mais sobre os outros nadadores classificados para os Jogos. A natação não é um esporte de grande visibilidade e o Cielo não tem a obrigação de ir à frente da câmera para pedir desculpa. A comoção foi grande, mas não sei se a gente não exagera demais. Na TV, parece que a seletiva acabou girando só em torno do fracasso do Cielo, como se os outros atletas não existissem. Se ele não ganha, a gente perde tudo. Não é assim.
O ciclo de preparação deve ser muito desgastante.
Tem que ser. O treinamento é fracionado conforme os eventos da temporada. Tem um bloco de preparação para as competições de agora, depois para a Olimpíada e outro lá no fim do ano, para
o Mundial de piscina curta. A preparação é desgastante, mas nada perdemos de uma competição para a outra. Não podemos associar o esporte de alto rendimento à promoção da saúde, porque o atleta precisa ir ao seu limite para avançar. A associação com o corpo humano é completamente diferente, a preparação para ir à Olimpíada machuca mesmo. Se não doer, é porque o atleta poderia dar um pouquinho mais ainda.
E para o treinador? Existe algum tipo de preparação?
O técnico precisa se habituar à sequência de provas, tem que se aperfeiçoar e buscar contato com os treinadores dos outros países. Eu acho que isso acrescenta muito à nossa vida profissional. O Comitê Olímpico Brasileiro realiza cursos para atletas e para treinadores. A Confederação, por outro lado, fez um planejamento para que a gente tenha uma boa participação nos Jogos e um bom convívio também. Não dá para o treinador achar que é melhor do que os outros só porque o seu atleta está competindo na Olimpíada.
Como foi participar da Olimpíada de Londres, em 2012?
Eu me lembro de cada segundo lá. O Brasil tinha um QG em Crystal Palace, que era um centro de treinamento de primeiro mundo. A maior parte da delegação ficou lá e treinamos nesse local também. Não foi aterrorizante participar de uma Olimpíada, a sensação foi, pelo contrário, muito boa. A nossa participação em Londres, apesar do 22º lugar da Graciele, acrescentou muito, porque o atleta percebe, numa competição dessas, que todos realmente se preparam para estar lá. Não é só você que treina. Todos estavam focados e com o mundo inteiro assistindo pela TV. Não é fácil nadar na Olimpíada, mas a gente precisa trabalhar a competição com naturalidade, mesmo que a participação neste tipo de evento seja algo que fique marcado para o resto da sua vida.
E quais são as suas expectativas com os Jogos do Brasil?
São positivas, desde que a espontaneidade aflore e que os atletas consigam nadar o que podem. Eu não acredito, sinceramente, que exista um peso maior pela competição ser no Brasil. Pelo contrário, eu acho que os atletas vão ser muito bem recebidos, vai ser bem mais caloroso. A gente sabe o que cada um vai entrar na piscina buscando, ninguém vai cobrar dos atletas brasileiros aquilo que eles não poderão dar. Acredito que chegaremos em um bom número de finais, mas não vamos ter muitas medalhas, vai ficar concentrado com quem ganhou em Londres, sem surpresas. O revezamento masculino 4x100m tem grandes chances e o número de mulheres participantes cresceu bastante também, o que acho bem interessante de destacar. Isto é muito positivo para a natação brasileira.
Que tipo de cuidado é preciso ter com o atleta fora das piscinas?
O atleta, via de regra, é uma pessoa difícil de se lidar. Às vezes, administrar é mais complicado do que passar treino. O que eles precisam entender, em primeiro lugar, é que eles estão na piscina trabalhando. Neste ponto, acho que a mentalidade do atleta brasileiro evoluiu, porque ele sabe agora que precisa ter comprometimento para atingir as metas. A gente ajuda os atletas com questões pessoais na medida do possível, mas sempre partindo do pressuposto de que se trata de uma relação profissional. Isto é algo que tem que se cuidar, porque muitos, por um motivo ou outro, acabam criando uma relação de dependência com o técnico. A gente não pode ser uma bengala para o atleta.
Como você avalia a evolução da natação no Brasil?
O esporte se especializou demais. Nessa última seletiva, o staff do União tinha biomecânico, preparador físico, psicólogo, médico e fisioterapeuta. O conceito de multidisciplinaridade é cada vez mais presente, para tentar suprir as necessidades dos atletas. O treino de quem nada 50 metros é diferente de quem nada 100 metros, assim por diante. A especificidade da prova está muito aguçada e há ainda o acréscimo da preparação física, que tinha um papel coadjuvante até alguns anos atrás, e passou a ser muito importante. A diferença a gente já consegue ver comparando o ciclo olímpico de Londres com o do Rio. A musculação convencional praticamente não é feita mais, é apenas um pequeno complemento. Hoje se faz arremesso olímpico, alguns dos seus derivados, e treinamento core muito forte. A preparação física tem, atualmente, um papel que não tinha no passado.
O dia a dia de um treinador olímpico é de muita pressão?
A gente trabalha em dois turnos, quatro vezes por semana, e em um turno, três vezes por semana. Além de estarmos envolvidos com os atletas de segunda a domingo, eles ainda fazem a preparação física, que ocorre de três a quatro vezes por semana. A rotina é desgastante para o treinador, mas eu gosto muito da profissão. Isto já me fez perder períodos importantes da minha vida, que foi acompanhar o crescimento do meu filho. Ele tem doze anos hoje e eu me lembro, depois de chegar de uma viagem longa, ter notado feições diferentes nele. Isso me deixava um pouco triste, assim como ter estado presente em apenas um Dia dos Pais até agora. O trabalho é pesado, é ruim ficar longe da família, mas eu curto demais. A sensação é mesmo contraditória, porque quando a gente volta já estamos querendo a próxima competição. O esporte é o que nos alimenta e é, às vezes, mais forte do que tudo. Acho isso estranho, mas não me vejo fazendo outra coisa.
Graciele Herrmann: a atleta de Frederico
Natural de Pelotas, Graciele Herrmann foi a primeira nadadora gaúcha a competir em uma Olimpíada, com apenas 22 anos de idade. Além de ter participado da prova de 50 metros livre nos Jogos de Londres, em 2012, a atleta do União disputou o Panamericano do México, em 2011, e foi a grande surpresa da competição, com duas medalhas de prata. Na Olimpíada do Rio, ela é uma entre os 30 atletas brasileiros que vão representar o país nas piscinas. “A gente tem que ir por etapas. Não vou aos Jogos só para fazer o meu tempo, mas para baixá-lo ainda mais e buscar uma vaga na semifinal. Depois, vou pensar em ir para a final e lá buscar a medalha”, contou a nadadora, em uma entrevista ao jornal Zero Hora. Graciele também tem no currículo uma medalha de bronze, conquistada em 2015 no Pan-americano de Toronto, e dois ouros no Sulamericano de 2014.
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Comissão de Ética do CREF2/RS abre inscrições para Defensor Dativo
Postado em 22/06/2016
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS está com inscrições para profissionais de Educação Física que queiram desempenhar a função de Defensores Dativo. Os interessados, além de estar em dia com suas obrigações estatutárias, também precisam possuir formação em Direito e estar regularmente inscrito junto à OAB/RS.
Os Defensores Dativo são aqueles profissionais, nomeados pela Comissão de Ética de Profissional do CREF2/RS, que atuarão na defesa de denunciados reveis, que possuem algum Processo Ético e Disciplinar em tramitação no Conselho.
Para se inscrever, basta acessar este link e baixar o requerimento para preenchimento, disponível também aqui para download. O formulário deverá ser entregue pessoalmente ou via Correios à sede do CREF2/RS, juntamente com um minicurrículo e cópias das Cédulas de Identidade Profissional do CREF2/RS e da OAB/RS, ainda válidas.
Mais informações pelo telefone (51) 3288-0200.
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CREF2/RS repudia proposta de extinção dos cursos de bacharelado em Educação Física
Postado em 20/01/2016
Fonte: CREF2/RS
O repúdio à proposta do Conselho Nacional de Educação (CNE), que preconiza a extinção dos cursos de bacharelado em Educação Física, foi a tônica da reunião da Comissão de Ensino Superior e Preparação Profissional do CREF2/RS, nesta terça-feira (19), que contou com a participação de 15 representantes de instituições de ensino superior. De acordo com os artigos 7º e 8º do projeto do CNE, os cursos de bacharelado deixariam de existir a partir do ano letivo seguinte à publicação da resolução.
Segundo o presidente da Comissão de Ensino Superior e professor do bacharelado da UFPel, Eduardo Merino (CREF 004493-G/RS), o CRE2/RS apoia a posição tomada pela maioria das instituições, que é de veemente repúdio ao projeto. “A proposta é perigosa do ponto de vista da formação do profissional de Educação Física, pois ao mesmo tempo que extingue o bacharelado, enfraquece a licenciatura”. Merino afirmou que a próxima medida da Comissão será elaborar um documento conjunto assinado por todos os coordenadores de bacharelado do estado, ressaltando as consequências da extinção do curso para as instituições de ensino, para os profissionais de Educação Física e à sociedade em geral.
Para o coordenador do bacharelado em Educação Física da Unisinos, Cláudio Gutierrez (CREF 014210-G/RS), o projeto extinguirá o curso que possui um forte vínculo com a promoção da saúde, além de ter maior procura em todas as universidades em que são oferecidos os dois cursos. "Não teremos uma participação efetiva na saúde se não mantivermos currículos que contemplem as especificidades da área. Todo o avanço que se construiu a partir da separação dos cursos será perdido, e os ganhos conquistados pela licenciatura na área pedagógica retrocederão, enfraquecendo seu compromisso com a escola básica".
De acordo com Álvaro Reischak de Oliveira (CREF 001714-G/RS), docente da ESEF/UFRGS, mais de 150 estudantes da Faculdade se posicionaram contra a extinção do curso em um recente abaixo-assinado. “Este expressivo número de assinaturas sinaliza que os próprios alunos querem a separação dos currículos e, acima de tudo, precisam ser ouvidos na formulação das políticas de ensino”. Álvaro também ressaltou a existência de movimentos no meio acadêmico que reiteradamente defendem a extinção do bacharelado e do Sistema CONFEF/CREFs. “O que faz mais urgente uma ampla articulação política na defesa do bacharelado, currículo essencial na formação do profissional de Educação Física”.
Um documento elaborado pelo conselheiro Federal do CONFEF Emerson Silami Garcia (CREF 000046-G/MG), com considerações à proposta do CNE, alerta que a extinção do bacharelado provocará a demissão de centenas ou até milhares de docentes qualificados, pois nenhuma licenciatura de 3200 horas acomodaria tantas disciplinas quanto as que existem atualmente nos dois currículos. “Como o único curso seria licenciatura, hoje regulada pela Resolução CNE 2/2015, é natural que sobrevivam principalmente os conteúdos próprios de licenciatura. Não existe nenhum arranjo possível para acomodar todas as disciplinas na mesma carga horária. É utopia dizer que a educação continuada suprirá todas as necessidades”, sustenta o documento.
Estiveram presentes à reunião representantes da UNISC, Ulbra Canoas e Gravataí, Unijuí, Univates Lajeado, FACOS, Fadergs, Sogipa, ESEF/UFRGS, Unilasalle, Unisinos.
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CREF2/RS realiza entrega de livros sobre Educação Física Escolar na Secretaria Estadual de Educação/RS
Postado em 05/08/2015
Fonte: CREF2/RS
O CREF2/RS realizou, na terça-feira (04), a entrega oficial do livro “Recomendações para a Educação Física Escolar” à Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC). Os exemplares, editados pelo Sistema CONFEF/CREFs, serão repassados às 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), que, por sua vez, encaminharão às 2.558 escolas que integram a rede estadual de ensino. Na ocasião, a presidente do CREF2/RS, Carmen Masson (CREF 001910-G/RS), a presidente da Câmara Técnica de Educação Física Escolar, Miryam Brauch (CREF 006834-G/RS), e a conselheira Eliana Alves Flores (CREF 002649-G/RS) apresentaram as propostas contidas na publicação ao secretário-adjunto de Educação Luís Antônio Alcoba de Freitas, à diretora pedagógica da SEDUC, Leila Maria Schaan e ao diretor-adjunto de Logística e Suprimento da SEDUC, João Miguel Wenzel.
Segundo a presidente do CREF2/RS, a publicação é resultado de intensos debates realizados pela Comissão de Educação Física Escolar do CONFEF em seminários, fóruns e congressos, que identificaram a falta de um documento referencial que desse conta, de maneira objetiva, das questões relacionadas a este campo do saber. “O livro foi desenvolvido por meio de uma proposta democrática, e se constitui em um instrumento norteador para a intervenção responsável e qualificada no ambiente profissional”, afirma.
Carmen ressalta que a integração com a SEDUC é fundamental para que a Educação Física Escolar se consolide como instrumento de promoção da saúde e da cidadania. “A responsabilidade pela implantação deste currículo nas escolas não é papel exclusivo dos professores. É necessário que os gestores percebam o valor intrínseco da Educação Física. Portanto, o apoio demonstrado pela Secretaria é de grande importância nesta luta”, analisa.
De acordo com o secretário-adjunto da Educação do Rio Grande Sul, Luís Antônio Alcoba de Freitas, a doação dos livros “Recomendações para a Educação Física Escolar” para a rede estadual de ensino proporcionará muitos benefícios aos estudantes. “O material será muito útil para o desenvolvimento dos alunos, servindo como incentivo à prática de atividades físicas e, assim, colaborando com a saúde corporal e mental das nossas crianças”, argumenta.
Miryam Brauch assinala que o Conselho historicamente tem se esforçado em cooperar na atualização dos profissionais de Educação Física e na elaboração e apresentação de projetos de lei que garantam aos alunos acesso às aulas de Educação Física Escolar ministradas por profissional habilitado. “Esse livro é um trabalho corajoso, que reflete sobre os motivos que justificam a obrigatoriedade deste tema como componente curricular. Ele também aponta direções diante da complexa realidade enfrentada pela educação hoje”.
Foto: Evandro Oliveira/Seduc RS
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Conexão CREF chega a Santa Maria em dezembro
Postado em 27/11/2014
O CREF2/RS vai dar continuidade ao Conexão CREF, projeto em que promove encontros da sua Comissão de Ética e do Departamento de Fiscalização com as pessoas jurídicas, responsáveis técnicos e profissionais registrados no Conselho. No próximo dia 12 de dezembro, a atividade será realizada em Santa Maria, no auditório da FAMES, e já está com as suas inscrições abertas. Para participar, cadastre-se aqui.
Em sua quarta edição, o Conexão CREF tem o objetivo de levar ao conhecimento do seu público o papel da fiscalização e seus procedimentos, para diminuir assim o número de autuações. Além disto, e as atribuições do Responsável Técnico e outros temas importantes para o dia a dia de trabalho também são trazidos para esclarecimento. Fernanda Rodrigues (CREF 009604-G/RS), coordenadora do Departamento de Fiscalização e Orientação, acredita que encontros deste tipo fortalecem o Conselho e enriquecem o currículo dos registrados. "O Conexão CREF abre espaço para que eles tirem dúvidas e tragam ideias para debate, gerando assim boa discussão sobre a prática profissional", analisa.
Conexão CREF Santa Maria
Data: 12/12 (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: FAMES – Auditório
Endereço: Rua Dr. Turi, 2003 – Centro
Inscrições: aqui
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UFPel recebe V Fórum de Coordenadores de Curso de Educação Física
Postado em 09/05/2014
Fonte: CREF2/RS
A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) sedia, entre hoje e amanhã, o V Fórum de Coordenadores de Curso de Educação Física. Promovido pelo CREF2/RS, o evento deste ano tem como objetivo a reflexão sobre a profissão de Educação Física e suas especialidades, além do debate sobre implicações na intervenção profissional e a evasão nos cursos superiores.
A abertura do Fórum, feita por membros da Coordenação Geral e Diretoria do Conselho, serviu para apresentação de projetos dos departamentos de Registro, Jurídico e Fiscalização e Orientação. Fernanda Rodrigues (CREF 009604-G/RS), coordenadora do DEFOR, falou sobre a importância do registro profissional e os coordenadores esclareceram as dúvidas mais frequentes dos alunos sobre o CREF2/RS. Além disso, Cristiane Correa, do Departamento Jurídico, relatou casos em que as universidades poderiam participar de maneira mais eficiente na fiscalização da prática profissional e na defesa da sociedade. "O CREF2/RS e as faculdades devem atuar lado a lado", comentou.
Na reunião, o Conselho reiterou a resolução do CONFEF que diferencia Licenciatura e Bacharelado em dois campos atuação distintos e reforçou a necessidade de maior diálogo com as universidades. A coordenadora de curso Magale Konrath (CREF 000378-G/RS, Feevale), por exemplo, trouxe para discussão as mudanças e os ajustes de currículo, assim como a permanente avaliação sobre as disciplinas de cada habilitação. Luciano Castro (CREF 008924-G/RS, PUCRS), por outro lado, colocou em debate os estágios e o que a universidade tem que fazer para garantir bons profissionais habilitados.
Também participaram do Fórum Daniel Zacaron (CREF 002379-G/RS, FSG), Fernanda Teixeira (CREF 005117-G/RS, UFPel), Luiz Loi (CREF 002264-G/RS, UNIJUÍ Santa Rosa), Pedro Batistella (CREF 000283-G/RS, Universidade de Cruz Alta), Vera Lucia Brauner (PUCRS), Claudio Gutierrez (CREF 014210-G/RS, ADIESEF), Cristiano da Rosa (CREF 000649-G/RS, Sogipa), Fabiano Bossle (CREF 000408-G/RS, UFRGS), José Luiz de Freitas (CREF 001797-G/RS, ULBRA Cachoeira do Sul) e os conselheiros Miryam Brauch (CREF 006834-G/RS), Leomar Tesche (CREF 000129-G/RS) e Eduardo Merino (CREF 004493-G/RS).
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Projeto estabelece carga horária mínima para Educação Física nas escolas brasileiras
Postado em 16/10/2012
Fonte: Agência Senado
Projeto de lei que estabelece carga horária mínima de duas horas de aulas de Educação Física por semana nos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas e particulares de todo o país está pronto para inclusão na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. A matéria receberá decisão terminativa na comissão (ou seja, será considerada uma decisão final do Senado).
O PLS 249/2012, do senador Eduardo Amorim (PSC-SE), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei 9.394/96). Na norma está explícito o caráter obrigatório da disciplina e os casos em que a prática é facultativa.
A LDB determina ainda que cada escola é responsável por construir seu projeto pedagógico e definir a carga horária de cada uma das matérias. Na avaliação do senador, essa mudança em relação ao texto original da lei representou “um preocupante enfraquecimento da Educação Física, que sempre enfrentou resistência no meio acadêmico”.
“Apesar dos benefícios da Educação Física, os professores da disciplina sempre tiveram que se preocupar em demonstrar para os pais, para o corpo docente e até mesmo para os alunos sua finalidade e sua importância para o futuro da sociedade”, justifica Amorim.
Entre os benefícios da disciplina, o senador destaca que a Educação Física ajuda no desenvolvimento motor das crianças, além de combater diversas doenças relacionadas ao sedentarismo, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos. “Não se dá a devida importância a essa que é uma matéria essencial no currículo escolar”, observa o parlamentar.
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